Luisão critica gestão do Botafogo
Ídolo do Benfica e com passagem marcante pela Seleção Brasileira, o ex-zagueiro Luisão fez duras críticas à decisão de John Textor de demitir o técnico Renato Paiva do Botafogo. Para ele, o episódio mostra que a estrutura das SAFs não é, por si só, garantia de bons resultados principalmente se não houver uma gestão qualificada por trás.
“O Botafogo deu mais um exemplo de que SAF não garante resultado se não tiver uma boa gestão. A SAF é uma ferramenta poderosa, se tiver pessoas capacitadas em sua gestão. Quando acabou o jogo, por coincidência, eu vi o Sr. Textor correndo em direção ao vestiário. Talvez para tomar uma decisão no calor, imediatismo, um erro antigo, camuflado com a modernidade de hoje”, disse Luisão no programa “Fala Capita”.
Paiva caiu após eliminação no Mundial
A demissão de Renato Paiva veio logo após a eliminação do Botafogo para o Palmeiras, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Mesmo após uma campanha que tirou o PSG da disputa e reforçou o prestígio do time no cenário internacional, a postura mais defensiva da equipe incomodou o dono da SAF, que agora procura um treinador com uma proposta de jogo mais ofensiva.
“O torcedor do Botafogo tinha direito de comemorar. O Renato Paiva montou a equipe, preparou a equipe do Mundial. Ele disputou dignamente, tirou o PSG e saiu como uma das melhores equipes do Brasil.”
“Isso mostra que futebol tem que ter planejamento. E esse planejamento, através de uma SAF, não pode ser individualizado no ego, na maneira com que ele quer que seja, e sim, como ele faz o melhor para o clube”, completou o ex-zagueiro.
Modernidade e velhos erros?
A saída repentina de Renato Paiva do Glorioso levantou questionamentos sobre o equilíbrio entre tecnologia, profissionalismo e decisões humanas no futebol. O modelo SAF, embora promissor e financeiramente estruturado, não é blindado contra práticas impulsivas e escolhas baseadas mais na emoção do que no planejamento.
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A situação escancarou como erros do passado ainda encontram espaço dentro de projetos modernos, revelando que a chave do sucesso vai além do investimento: está na sabedoria de quem comanda.
