Motivação para o elenco tricolor no Mundial
Exatamente três décadas após protagonizar um dos lances mais marcantes da história do futebol brasileiro, Renato Gaúcho se vê diante de outro momento decisivo com o Fluminense, agora à beira do campo.
Nesta quarta-feira (25), o técnico reencontra o simbolismo do 25 de junho, data em que marcou de barriga o gol que selou o título carioca de 1995, e lidera o Tricolor em duelo crucial contra o Mamelodi Sundowns, pela fase de grupos do Mundial de Clubes da FIFA.
Trinta anos do “Gol de Barriga” de Renato Gaúcho
Naquele domingo histórico no Maracanã, mais de 120 mil torcedores presenciaram o gol antológico contra o Flamengo, que garantiu a taça estadual para o Flu. Trinta anos depois, o mesmo Renato comanda a equipe tricolor em solo norte-americano, no estádio de Miami, em busca da classificação para a próxima fase da competição internacional.
O Fluminense chega à rodada decisiva liderando o Grupo F, empatado em pontos com o Borussia Dortmund, mas à frente no saldo de gols. Com quatro pontos, os cariocas têm a vantagem do empate diante do time sul-africano, que aparece logo atrás, com três.
Apesar da vantagem aritmética, Renato tem reforçado nos bastidores que o time não deve jogar com o regulamento debaixo do braço. A palavra de ordem é vencer, e o treinador, sempre envolvido em simbolismos, tem relembrado o famoso “Gol de Barriga” como motivação para o elenco atual.
“Eu falo para eles, olha, eu fiz história com o gol de barriga, eu entrei para a história do clube, porque o jogador entra para a história dos clubes por causa dos títulos, essa é a motivação que eu passo para eles. Tem jogador que passa cinco, seis, oito anos do clube e não ganha nada, você não fez história, isso só é feito com a volta olímpica, com a faixa no peito, então essa é a motivação que o gol passa e eu converso disso com eles quase todos os dias”, disse o treinador em entrevista coletiva.
Foco na vitória do Fluminense
O duelo entre Fluminense e Mamelodi Sundowns acontece às 16h (de Brasília). Se vencer ou empatar, o time avança às quartas. Se perder, dependerá de combinação no outro jogo do grupo. Mas para Renato, nada como escrever mais um capítulo heroico:
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“O jogador de futebol tem que ter esse pensamento de sempre querer ganhar, respeitando o adversário obviamente, mas ele não pode se acomodar com derrotas e nem sempre só com vitórias, tem que ser a cada jogo, para buscar ganhar títulos, e assim, entrar para a história do clube”, disse o técnico.
